
Para contribuir com o debate sobre a reforma política, a MonitorLeg em parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) projetou três cenários em relação à atual composição da Câmara dos Deputados: a) como ficou com o sistema atual e com coligação, b) como ficaria com o distritão, e c) como ficaria com o sistema atual, porém sem coligação na eleição proporcional.
A diferença entre o sistema proporcional, com ou sem coligação, e o majoritário, (o Distritão), é que na eleição proporcional as vagas são distribuídas de acordo com o quociente eleitoral (divisão do número de votos do partido ou coligação pelo número de vagas do estado na Câmara Federal), cabendo ao partido tantas vagas quantas vezes atingir o quociente eleitoral, enquanto no sistema majoritário são considerados eleitos os mais votados, em ordem decrescente, até o limite de vagas.
Com base nessas simulações, elaborou a tabela com os quantitativos de eleitos por partido, segundo cada um desses cenários, e também fez um levantamento sobre os eleitos em 2014, caso estivesse em vigor o distritão, com o nome dos que teriam sido eleitos e os que teriam ficado fora da atual composição da Câmara.
Com a simulação sobre o número de eleitos por partido, a tabela a seguir documenta que haveria, além de mudança de composição das bancadas, de acordo com cada cenário, uma redução do número de partidos com representação na Câmara dos Deputados: a) com o distritão, de 28 para 27, e b) com o fim das coligações, 28 para 25 partidos.
Leia íntegra dos cenários
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